segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Buracos Negros


Existem por todo o lado
e invadem-nos o dia-à-dia.

Não, não, o LHC

(quem não sabe o que é que pesquize por
"Large Hadron Collider" e veja videoclips como este:
Preocupação sobre o que o LHC pode/poderia causar)

não fez estes buracos negros
e nenhum buraco negro vai engolir a Terra!
Quer dizer...

Eventualmente poderá...





Até lá, os buracos negros com que nos confrontamos todos os dias vão sugando a nossa luz e vida.
Sítios que nos assombram o espirito, mágoas que não desaparecem, pessoas cujos nomes e passado não nos dão boas notícias,...


A pouco e pouco perdemos o sorriso,
perdemos a ingenuidade,
perdemos o olhar alegre que nos acompanhava,
perdemos a luz que vos iluminava,
perdemos a criança que houve em tempos dentro de nós.

Aquela pessoa que não via maldade, que saltava por cima das tristezas, que virava as costas aos problemas, que mal parava quieto, que passava a vida na brincadeira,...
...

Largamos toda a vida que tinhamos, que, boa ou má, não interessava, porque não tinhamos consciencia dela.
Crescemos e vemos um mundo novo, perdemos sorrisos, perdemos inocência, acordamos para um mundo onde o horror nos assombra e a maldade atira-se contra nós a tentar sugar a luz que ainda nos resta, escurecendo o planeta que, a cada noite que passa, menos estrelas brilham no céu, mais escura ela é...

Até que, quando pensamos que mais negra não pode ficar, descubrimos que ainda pode vir a piorar. E agradecemos tal não ter acontecido ainda.
E um amanhecer, ainda que dure pouco tempo, devolve-nos um sorriso que não tarda voltará a ser sugado, mas por nós próprios, pelo vazio que já carregamos connosco... Por esse buraco negro que se abriu e que suga tudo o que o rodeia...

Às vezes uma verdade é dolorosa, mas, ainda assim, é a verdade.
Acabamos contentes por a saber e magoados ao conhecé-la.

Ela pode-nos sugar a luz, mas ainda assim, desejá-mos conhecé-la e refugiamo-nos na luz daqueles que são novos demais para a conhecer. Cuja inocencia e luz ainda é forte o suficiente para nos iluminar e nos aquecer.
Nessa luz quentinha que muitos sugam sem saber.
A doce infância...
Em que não há com que ser censurado por a querer manter...
essa luzinha...
esse sorriso...
essa vida...
essa vontade de conservar o que nos pertence por direito...
esse brilho que faz parte de nós...
=)
Não faz mal ser-se criança e saber sê-lo, ajudando a iluminar um pouco mais a vida para que ela não seja a escuridão e a mágoa que muitas vezes se torna.











(Só a ver se surpreendo alguém com isto)






















(acho que estraguei o quanto sério isto estava a ser até aqui... xD)
*Vivi faz as malas e foge*

Um comentário:

  1. Resumiste todo o post com esta frase:

    Não faz mal ser-se criança e saber sê-lo, ajudando a iluminar um pouco mais a vida para que ela não seja a escuridão e a mágoa que muitas vezes se torna.

    Nem mais.

    A propósito, fui Rickroll'd xD

    ResponderExcluir